A usina hidrelétrica de Tijuco Alto deverá ser implantada pela Companhia Brasileira de Alumínio, a CBA. A barragem de Tijuco Alto tem sido uma ameaça para o último rio federal sem intervenção. Por 20 anos, o Grupo Votorantim tenta executar a barragem no rio Ribeira de Iguape, que corta os estados de São Paulo e Paraná. As comunidades locais e as organizações socioambientais têm evitado a construção da barragem, (não estão gostando muito da idéia). A sequência em que as barragens serão construídas é, primeiro, a de Tijuco Alto, depois a de Itaóca, e por fim Funil e Batatal. Apenas um grupo, além da CBA e CESP, será beneficiado com a construção das barragens, que são os pescadores, pois grande parte será alagada e assim, eles poderão fazer gaiolas e conseguir até1500 peixes. Já os outros grupos não serão tão beneficiados, pois na cidade de Iporanga não há uma grande geração de riquezas. Seu maior meio de comércio é o turismo, e com a construção da barragem, muitos lugares, como cavernas e a Mata Atlântica, serão alagadas, diminuindo a quantidade de pessoas que visitariam a cidade. Em Ivaporunduva, os quilombolas também não serão beneficiados com isso, pois o local onde está localizada a sua comunidade será alagado, assim, eles não terão para onde ir, irão ficar sem moradia e trabalho.
Depois, ouvimos o outro lado, o da indústria CBA. Esta defende a construção e argumenta “já compramos uma grande parte das áreas que ficam na beira do rio”. A situação não é boa, já que são dois lados defendendo seus princípios. Um apoia o projeto e o outro é contra.
Fotos
Entrada da CBA, cidade de alumínio
Usina localizada na CBA.
Rio Ribeira em frente a comunidade quilombola.
A cidade de Iporanga, um lugar precário.
Área de preservação da mata Atlântica.
Praça na cidade de Iporanga.
Vídeo:
Opinião dos quilombolas sobre a construção das usinas